sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Reportagem Gazetaweb

22.12.2011 | 15h22
Estudantes fazem protesto na porta do Palácio do Governo, no Centro
Eles cobram políticas públicas de Educação e medidas contra a corrupção
  Janaina Ribeiro e Paula Mota
Com um carro de som, faixas e cartazes, dezenas de estudantes se reuniram, na tarde desta quinta-feira (22), em frente ao Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió, para cobrar políticas públicas de Educação para os jovens alagoanos.

O Movimento Juventude Alagoana foi criado por meio do facebook e, em menos de três meses no ar, ganhou mais de três mil seguidores. Em seguida, ele ganhou página também no twitter e, desde então, começou mobilização para um ato contra a corrupção e em favor de melhor Educação para os estudantes da rede pública de ensino. 

Ele foi concebido pelos universitários Davi Ferreira, de 21 anos, Juliana Ivo, de 22 e Neto de Ferreira, de 20 anos. Segundo o grupo, a ideia do Movimento partiu da indignação de cada um deles diante dos altos índices sociais negativos que insistem em colocar Alagoas no top do ranking em pior IDH, miséria e pobreza absoluta, homicídios de jovens e corrupção. 

“Começamos discutindo, nas redes sociais, a necessidade de políticas públicas para combater os altos índices de violência e a má qualidade do ensino na rede estadual. Também avaliamos alguns projetos de lei e a sua eficácia. Diante dos debates que foram intensos, resolvemos marcar a manifestação e cobrar, pessoalmente, ao governo do Estado, tudo aquilo que está faltando para afastar os jovens da criminalidade e incentivá-lo a ter um futuro melhor. Foi exatamente pela falta disso que alguns amigos se desvirtuaram do caminho do bem e perderam o foco”, afirmou Davi Ferreira. 

Gritos de protesto cobram Educação 

Juliana Ivo foi uma das líderes da manifestação. “Estamos querendo levar a discussão às ruas e chamar os jovens para o ativismo político. Não podemos ficar em casa, apenas de braços cruzados. Além de pensarmos em nossos estudos e no quanto eles são importantes para cada um de nós, precisamos defender que a Educação também chegue à criança e ao adolescente carente, que não pode pagar uma escola particular”, argumentou ela, enquanto utilizava os microfones do carro de som e participava da passeata pelas ruas do Centro. 

“Eu resolvi vir ao ato hoje porque cresci vendo sempre Alagoas com os piores índices sociais do Brasil e essa realidade nunca muda. Quero fazer política dessa forma, cobrando e reivindicando”, garantiu Beatriz Castro, de apenas 13 anos. 

Everton Vieira, jornalista, de 27 anos, também participou do Movimento. “É a primeira vez que venho, mas não me arrependi. Cansou de reclamar de dentro de casa. A luta contra a corrupção tem que envolver todas as idades”, cobrou o jovem. 

O protesto contou com o apoio da União Nacional dos Estudantes e com a União Brasileira dos Secundaristas (UBES).


Que dias melhores possam vir

Que as praças sejam bem cuidadas e que tenham bancos para sentar.
Que as escolas sejam nossas e não mais alugadas, para que nosso dinheiro não vá para terceiros.
Que o dinheiro seja investido da melhor forma possível.
Que a saúde a tenha e que tenha com plenitude.
Que façam, mas que façam com responsabilidade.
Que as ruas sejam calçadas e os esgotos tratados e por consequência o povo também seja.
Que o sinal de TV possa voltar, para que esse povo tenha o mínimo de informação de nossa terra.
Que o espírito da responsabilidade e da honestidade possa baixar nos homens dessa terra, de preferência que baixe primeiro em nossos políticos.
Que a corrupção seja alvo de punição e que nossa Câmara tenha vergonha de trabalhar tão pouco, mas que tenha orgulho de que o pouco que se faz é honesto e para o bem do povo.
Ruim com eles? Pior sem eles!


Que os salários daqueles que trabalham sejam pagos, inclusive o dos nossos vereadores.
Que nosso hospital continue funcionando.
Que a educação seja tratada com educação e comprometimento e que nossa banda fanfarra não morra.
Que as mangas sejam levantadas para o trabalho e que as mãos e os bolsos se fechem para aquilo que não é nosso.

Resta-nos agora esperar que tenhamos homens comprometidos com nossa terra, para que consequentemente seja mais bem cuidada.
Enfim!
Espero...

Deixei de dormir na parte alta do beliche para não correr o risco de cair e me machucar durante o sonho...


Erinaldo Calado   Veja mais: http://erinaldocalado.blogspot.com/