segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Búfalos da Serra


Garotos alagoanos são campeões em torneio nacional de futebol

11:52 - 28/11/2011Da Redação
Garotos vencedores da Copa Coca Cola ao chegarem ao Aeroporto Zumbi dos Palmares
Depois de nomes como Marta, Dida e Pepe, Alagoas continua sendo solo fértil para o surgimento de novos talentos. Prova disso são os garotos do Dias de Craque, time de Joaquim Gomes campeão da I Copa Coca-Cola de Futebol Infantil. O troféu foi conquistado neste domingo (27), após a final no Rio de Janeiro, com a participação de estrelas como Zico e Ronaldinho Gaúcho.
Ao todo, 32 equipes competiram no sub-15 masculino, categoria na qual os alagoanos foram sagrados vitoriosos. Além da capital carioca, onde foram realizadas as quartas, seminais e finais, os jogos também foram disputados em São Paulo, quando 16 clubes foram eliminadas. Com nove jogos, o Dias de Craque saiu invicto da competição, acumulando oito vitórias e um empate.
Segundo o treinador do grupo, Marcelo Dias, o resultado foi consequência do trabalho desenvolvido com os meninos. “Esse já é um trabalho de seis anos. Temos uma base, um alicerce de bons jogadores. Não foi uma preparação do dia para a noite, mas, ainda assim, foi difícil. Todos sabem que não é fácil sair daqui e disputar com times que têm mais condições”, disse ele.
Emocionado com a conquista, o técnico ressalta a importância do campeonato para a trupe treinada na escolinha de Joaquim Gomes. “Esses meninos ficaram em hotel cinco estrelas, foram abraçados pelo Zico, ganharam autógrafo da Marta e do Ronaldinho Gaúcho. Esses momentos foram únicos. A vida deles já mudou, mesmo a dos que não vão seguir carreira”, destacou Marcelo.
Maior torneio de futebol para adolescentes do País, a I Copa Coca-Cola começou ainda em agosto, em pré-seletivas locais. Para chegar à fase nacional, o Dias de Craque concorreu outros 45 clubes alagoanos – entre eles, CRB, Corinthians e Villa Real. Cada Estado levou uma equipe à competição, que ainda contou com outros cinco convidados.
De acordo com o coordenador de Marketing da Coca-Cola de Alagoas, Diego Maia, essa é a primeira vez que o campeonato engloba todo o Brasil – formato que deve continuar. “No ano passado, ele foi disputado só por São Paulo, mas a ideia do projeto é seguir até a Copa do Mundo de 2014, da qual a empresa é patrocinadora, promovendo o futebol brasileiro”, ressaltou.
A copa, dividida nas categorias masculina e feminina, contou com mais de 10 mil atletas de idade entre 13 e 15 anos, distribuídos em 564 equipes. A iniciativa, no entanto, vai além do aspecto esportivo, tendo como objetivo ainda a celebração das famílias e da vida saudável na comunidade. Para participar, também é obrigatório que os jovens estejam matriculados na escola.
Dias de Craque
Criada há seis anos, a escolinha Dias de Craque funciona em Joaquim Gomes e, atualmente, conta com cerca de 200 alunos. A iniciativa não tem patrocinadores e é sustentada pelos pais dos atletas, que pagam mensalidade, e pelo próprio técnico Marcelo Dias, que também é ex-jogador de futebol – tendo passagens por grandes times de Pernambuco e Ceará.
“A prefeitura nos dá o campinho e o transporte. Os pais também ajudam pagando mensalidade. Fora isso, ainda temos a parte social. Mas, como não temos patrocínio, quando chegam os meninos carentes eu mesmo pago, tiro do meu bolso, já que muitos deles não têm nem comida em casa. O problema é que eu também sobrevivo desse dinheiro”, descreve ele.
Apesar das dificuldades, ele faz questão de ressaltar que o sacrifício vale a pena – e que sabe bem da capacidade dos pupilos. “Para mim não foi surpresa nenhuma. Saímos de uma cidade pobre, de um Estado pequeno, mas nosso trabalho é antigo e nossos meninos têm talento”, diz, confiante, Marcelo, que levou a São Paulo 18 ateltas e quatro pessoas da comissão técnica.
O talento realmente é comprovado. Dos alunos comandados pelo técnico, três já foram contratados pelo Bahia e disputam, agora, o Campeonato Brasileiro da Série A. Mais três já estão cotados por outras equipes e devem sair do Dias de Craque em breve. “Esperamos que esse troféu traga ainda mais bons frutos para esses meninos”, completa o treinador.
Saiba mais: Tudo na Hora link original

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O macaco que é esperto!?

Quem dá mais?

Vendo minha dignidade, cidadania, meu respeito próprio e minha esperança. Preço? Quem dá mais?
Dependendo da importância que eu tenha na sociedade, o valor pode aumentar e até ocupações dentro do poder podem me aparecer. Cargos de confiança são os mais cobiçados nessa sociedade de hipócritas.
No jogo da política tem sempre os “espertinhos” que usam do seu poder financeiro para futuramente usarem do poder que adquirem com a política em uma cidade e fazerem do posto de representante do povo meio ilícito de enriquecimento.
A cada eleição seja ela como for, Câmara ou voto direto (eleitor), existe sempre aqueles interessados no poder e que usam dos poderes que tem para conseguir seus objetivos e esquecem o verdadeiro papel deles. Ruim com eles, pior sem eles? É verdade!
Na cassação dos prefeitos eleitos na ultima eleição, começou logo depois a busca pela negociação daquela cadeira tão cobiçada e leiloada por alguns deles por favores pessoais e financeiros, logo por pessoas tão esclarecidas. O problema do nosso município não esta só nos políticos, mas também naqueles que os colocam lá.
Nesse período sem prefeito eleito pelo povo, vimos vereador dizer que estava se sentindo um motorista que não sabia dirigir, mas dirigir se aprende rápido, tão bom dirigir que logo se quer repetir, mas temos que lembrar também que dentro desse ônibus existe muita gente que cria esperanças num motorista que pode nos levar ao destino certo ou desviá-lo do seu caminho normal e acabar virando com o povo dentro. A compra de fulano ou cicrano para eleger beltrano, sempre vai existir e nunca saberemos ao certo quem comprou quem e quem se vendeu. Assim funciona a política suja de interesses, mas não custava nada aos nossos plíticos serem dignos ao estarem no poder!
Em menos de 1 ano vimos uma revolução dentro daquela Câmara, com vereadores se escondendo para não serem assediados. Queriam mudar, dar um novo rumo a nossa cidade e hoje racharam novamente a união que salvaria a nossa cidade. Existe sim aqueles que fincam o pé e dizem, “é aqui que vou ficar” enquanto outros, atraídos ou forçados por partidos acabam tendo que aceitar a decisão dos outros. E o povo como fica?
Unidos pelo bem? Quem sobrou desse bem? E o povo?
Quem está errado nessa história toda?
Lembro bem, das discussões sobre Fulano que estava do lado de Cicrano e que não podia assumir, pois era um perigo. Um daqueles que estavam em calendários e imagens espalhadas pela cidade, hoje é apoiado por outro que ninguém queria ver. Aliás, essa pessoa que foi condenada por compra de votos outrora, só foi um exemplo do que já podia ter acontecido, pois quem ensinou o povo a se portar aceitando dinheiro estão aí da mesma forma que ela, querendo voltar. Não foi ela que ensinou os eleitores esperar de madrugada antes da eleição para receber agrados. Se for para atirar a primeira pedra que usem telhado de aço, coisa que ninguém tem.
Mas o que esperar do povo agora?
Esse povo que tem o poder de decidir, mudar, renovar, mais uma vez está sendo comprado pela sua necessidade ou fraqueza, comprado por um valor qualquer e um pedido para arrancar a esperança do peito e aceitar o que eles têm para dar-lhes naquele momento. 
Afinal, proposta para quê? Do que adianta tentar propor algo novo que nos favoreça, que favoreça a todos os cidadãos se o próprio cidadão prefere o trocado que ele tem a lhe dar.
E depois?
Aqueles quem criam esperanças na política se decepcionam, seja pela postura do mesmo depois de eleito ou pela fraqueza de muitos que ao se venderem modificam o resultado.
Sou esperançoso e vivo dando murro em ponta de faca, esperando o dia em que o nosso povo se revolte e tenha consciência dos próprios atos, mas acho que esse dia nunca irá chegar, até que aqueles que fazem a política de Joaquim Gomes tratem o povo com respeito e não como mercadorias em uma prateleira de um mercado qualquer.

Erinaldo Calado 


Mais em: www.erinaldocalado.blogspot.com

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Obrigação de Ouvir

As inspirações, criatividade e ousadia colocadas em vinhetas de candidatos, são tocadas em alto e péssimo som pelas ruas da cidade em qualquer tipo de carro. Podem ser ouvidas e entendidas de várias formas e distâncias.
Entendo que “a propaganda é alma do negócio” e compreendo que por trás dessas músicas escondem-se profissionais muito criativos, mas as idéias que se transformam em vinhetas de candidatos, nem sempre trazem o que realmente o político deveria dizer. Quem tem mais músicas, carros de som ou faz mais barulho, nem sempre consegue chegar onde deseja.
Por que não “INOVAR”?
A inovação pode trazer resultados. Tem muita gente incomodada com o barulho que “eles” provocam nessa época. Os insultos e provocações embutidos em melodias com letras alteradas acabam se tornando armas de provocação. É remédio pra cá, chá pra lá, a mulher não deixa não, não vote no atraso entre outras.

Não aguentamos mais tanto barulho, sem falar que estamos quase aprendendo essas canções por tantas repetições feitas durante o dia, mas acho que esse é o objetivo, aprender e votar forçado.
Já que temos pouco tempo de campanha, vai aí algumas sugestões aos nobres candidatos.
Ao invés de músicas, por que não gravar os senhores se apresentando para o povo com suas propostas, intenções e idéias para o município e jogam nos carros de som o que vocês pensam em fazer para o município e as dificuldades que nossa cidade tem?
Os 3 candidatos já sentiram o gostinho de ser prefeito e estão querendo, ou dá continuidade ou voltar a ser. Para mostrar que não estão só interessados no dinheiro, provem com seus discursos que fizeram e deixem de se basear nas administrações anteriores para fazer suas campanhas.
Aproveitem e peçam para que os motoristas de carros de som que estão a sua disposição, diminuam o nível de som em frente a prédios públicos, para que não venham a atrapalhar os trabalhos ali desenvolvidos, por alunos, professores, médicos e cidadãos comuns no geral, pois não temos obrigação nenhuma de ficar escutando besteiras em carros de som.
Falta criatividade, respeito e coragem de ser diferente, de ser melhor, por isso é que são todos considerados iguais.

“Os inimigos somos nós, eles são só adversários.”
Mais tarde estarão se abraçando e unidos outra vez.

Erinaldo Calado