O título do texto, nada mais é que um pedacinho da frase do discurso do vereador Ferreirinha, que em tom de revolta falou ontem (30/03/2011) para alguns de seus colegas que não aprovaram uma CEI que investigaria o atual prefeito de Joaquim Gomes.
O que se passa nessa casa não sabemos ao certo, mas o que sabemos é que há sim uma rejeição partindo quase sempre de funcionários que recebiam horas extras, acréscimos salariais e adicionais noturnos, segundo comentários dos próprios funcionários e notícias veiculadas em sites de noticias de nossa cidade. a verdade é que se fizerem uma pesquisa de aprovação da atual administração, com certeza haverá uma rejeição, não de 1000% porque matematicamente não é possível nesse caso, entretanto há notoriamente uma revolta daqueles que eram beneficiados dentro ou fora da lei, já que ninguém fala se era certo ou errado o que se fazia. O que era que acontecia de verdade?
Em sua fala na reunião de ontem (30/03/2011), o vereador Ferreirinha diz, "esta casa tem que apurar..." e em seguida completa, " esta casa não pode ser omissa...". Na verdade o que se espera de um vereador, é que ele não se comporte da forma que alguns legisladores se comportam, mas que tenham postura igual as palavras do vereador Ferreira, pois, é pra esse tipo de serviço que o vereador, deputado e senador são pagos como nosso dinheiro.
O que me vem a cabeça depois da reunião na nossa câmara municipal é o seguinte: mudança de atitude, revolta, um pouquinho de medo e algumas outras situações, mas o que mais chama a atenção é que vereadores que eram tratados como vereadores do lado do "MAL" e outros do lado do "BEM" estão hoje não se sabe de que lado. Será que existe "BEM" e "MAL" nessa cidade, ou será que só existe um jogo absurdo de interesses? Quando é que tudo isso vai acabar? Quando teremos políticos sem medo de mostrar o que fazem com o dinheiro do povo? Nunca? Que medo é esse de abrir o jogo?
Até "EU" um simples mortal tem páginas arrancadas do livro, mas dizer que meu livro não tem páginas é demais!
A culpa de tudo isso? A resposta é obvia! Toda nossa...
Erinaldo Calado
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