Porque os pais só procuram a Escola em época de matricula? Porque os pais aparecem nervosos no fim do ano letivo, se comportando como advogados querendo defender seu cliente a todo custo? Porque mesmo com todo investimento no ensino, a educação não cresce na mesma velocidade? Seria falta de comprometimento dos profissionais da área ou seria falta de um acompanhamento da família no crescimento da educação do seu filho?
Falando da nossa realidade, com exceções é claro, a grande maioria das escolas hoje, se não pode mostrar que ensina de verdade, pelo menos nos faz acreditar que isso acontece, pois, a aprovação no fim do ano é grande e sem contestação.
Na realidade é uma grande maquiagem o que fazem com o ensino no nosso país, é uma aprovação que acontece onde não devia, pois, é lá que deveríamos aprender de verdade. O que acontece na verdade é que o aluno vai para séries subsequentes com uma deficiência tão grande que a cada série que o aluno é empurrado como um problema sem solução, ele acaba arranjando outro problema para aquele professor que quer uma turma melhor. São alunos despreparados para uma leitura, interpretação ou simples operações matemática que se faz necessário na sua vida.
A falta um acompanhamento especifico para alunos com dificuldades ou simplesmente a falta de comprometimento dos pais ou mesmo de alguns professore, deixa o nosso estado entre os piores nos índices educacionais do nosso país.
Alagoas hoje é o pior estado em nível de ensino e ainda estamos com uma escola entre as 10 piores do estado no ENEM. Falta comprometimento de todos os lados para melhorar a qualidade da nossa educação. É necessário reprovar sem medo, para que não sejamos reprovados onde não deveríamos mais tarde.
Aos pais que só visitam a escolas numa necessidade extrema, vá a escola mensalmente saber do comportamento e rendimento do seu filho, só assim ele saberá que você se importa com o que ele tá fazendo na escola e assim melhorará seu comportamento e seu rendimento. Acompanhar o que ele tem no seu caderno mesmo que você não entenda patavinas do que está escrito.
Ao professor, mais atenção na aprovação de uma criança que não sabe ler ou escrever, ou mesmo os dois, ou que não saiba fazer uma soma simples, aprovar uma criança desse jeito é querer se desfazer do problema e mostrar incapacidade no que faz. É nas séries iniciais onde deve ser detectado esse problema, pois, se isso for detectado muito tarde, não haverá muito que fazer a não ser esperar por um milagre no interesse dessa criatura que está sendo moldada.
Falando da nossa realidade, com exceções é claro, a grande maioria das escolas hoje, se não pode mostrar que ensina de verdade, pelo menos nos faz acreditar que isso acontece, pois, a aprovação no fim do ano é grande e sem contestação.
Na realidade é uma grande maquiagem o que fazem com o ensino no nosso país, é uma aprovação que acontece onde não devia, pois, é lá que deveríamos aprender de verdade. O que acontece na verdade é que o aluno vai para séries subsequentes com uma deficiência tão grande que a cada série que o aluno é empurrado como um problema sem solução, ele acaba arranjando outro problema para aquele professor que quer uma turma melhor. São alunos despreparados para uma leitura, interpretação ou simples operações matemática que se faz necessário na sua vida.
A falta um acompanhamento especifico para alunos com dificuldades ou simplesmente a falta de comprometimento dos pais ou mesmo de alguns professore, deixa o nosso estado entre os piores nos índices educacionais do nosso país.
Alagoas hoje é o pior estado em nível de ensino e ainda estamos com uma escola entre as 10 piores do estado no ENEM. Falta comprometimento de todos os lados para melhorar a qualidade da nossa educação. É necessário reprovar sem medo, para que não sejamos reprovados onde não deveríamos mais tarde.
Aos pais que só visitam a escolas numa necessidade extrema, vá a escola mensalmente saber do comportamento e rendimento do seu filho, só assim ele saberá que você se importa com o que ele tá fazendo na escola e assim melhorará seu comportamento e seu rendimento. Acompanhar o que ele tem no seu caderno mesmo que você não entenda patavinas do que está escrito.
Ao professor, mais atenção na aprovação de uma criança que não sabe ler ou escrever, ou mesmo os dois, ou que não saiba fazer uma soma simples, aprovar uma criança desse jeito é querer se desfazer do problema e mostrar incapacidade no que faz. É nas séries iniciais onde deve ser detectado esse problema, pois, se isso for detectado muito tarde, não haverá muito que fazer a não ser esperar por um milagre no interesse dessa criatura que está sendo moldada.
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ResponderExcluirReprovar resolve? Duvido muito. Para dizer isto ERINALDO é preciso antes analisar empiricamente se o método de avaliação é adequado e se a estrutura curricular é boa. Eu pessoalmente não sei fazer "somas simples" como dividir por dois. Não numa conta. E aí, sou candidato a voltar para escola? Fiz um TCC, passei no concurso de mestrado, e estou fazendo uma dissertação. Porém, sou incapaz de ajudar minhas amigas da escola em Física, Química ou Matemática. Deveria voltar para escola? Bom segundo exposto em suas idéias, onde você mostra uma preocupação boba com o cuidado dos professores para "não passar quem não merece", eu nem deveria ter me formado.
ResponderExcluirA preguiça dos alunos é um fenômeno estrutural, não se resolve com idéias, com mudança de pensamento. "Mudar pensamento" não é tão simples. A maneira como os alunos pensam e como os seus pais pensam deve ser mudada, mas enquanto isto reprovaremos massas inteiras de alunos nos anos iniciais? Alunos estes que são preguiçosos por motivos que só em parte são individuais. O que estou dizendo Erinaldo é que a preguiça na escola é estrutural, algo peculiar a nossa nação que não é meritocrática. Nunca melhoraremos a nação se não entender-mos que aqueles preguiçosos precisam de ajuda, e reprovar só vai digamos que ACOSTUMA-LOS A SER REPROVADOS, o que é trágico. Se a estrutura escolar assimilasse esta sua idéia teríamos o seguinte: uma ínfima parte de bons alunos formados, e uma enorme massa de alunos que não conseguem terminar a escola. A preguiça desta massa, repito, não é originada neles, mas na estrutura social que vivem. Sei que não se interessa mas sugiro uma leitura sobre o idealismo de HEGEL (que, acredite, é a sua perspectiva) e em A "IDEOLOGIA ALEMÂM" de Karl Marx.
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ResponderExcluirCONCORDO EM GRANDE PARTE COM ERINALDO, DARIL É MUITO TEÓRICO, ESTÁ DE FORA DA RELAIDADE, DAS EXPERIÊNCIAS EMPIRICAS DA EDUCAÇÃO DO NOSSO ESTADO, CLARO QUE NOSSOS RESULTADOS NAO SÃO ANIMADORES DENTRO DA ESCALA DE QUALIDADE DA EDUAÇÃO DO PAÍS, MAS PARA FALAR COM PROPRIEDADE É NECESSÁRIO REALMENTE CONHECER. COMO O ERINALDO NÃO CONCORDO COM APROVAÇÃO EM MASSA, É NECESSÁRIO REPENSAR ESSA FORMULA MÁGICA, TEMOS UM ALTO INDICE DE APROVAÇÃO E UM BAIXISSÍMO INDICE DE QUALIDADE, DO QUE ADIANTA? É PRECISO REPENSAR, O PROBLEMA É ESTRUTURAL É, MAS É SEM SOLUÇÃO? NÃO! TEM SOLUÇÃO SIM! O QUE FALTA É COMPROMETIMENTEO DA SOCIEDADE COMO UM TODO, FALTA VONTADE POLITICA, FALTA ACOMPANHAMENTO DOS PAIS, FALTA COMPROMETIMENTO E RESPONSABILIDADE DOS PROFESSORES, FALTA TAMBÉM A VOLORIZAÇÃO DOS PROFESSORES, OU SEJA, EM SE TRATANDO DA EDUCAÇÃO EM ALAGOAS FALTA MUITO ATÉ MERENDA. DEVEMOS TENTAR CADA UM DE NÓS FAZER NOSSA PARTE, PARECE POUCO, MAS... JÁ É ALGO. QUER MUDAR A EDUCAÇÃO? ENTRE NA EDUCAÇÃO!!! E TENTE MUDA-LÁ. FALAR DE FORA DELA É DEMAGOGIA.
ResponderExcluirDARIL WESLEN (o nome da mina mão aparece por que estou uzando o imail dela)
ResponderExcluirEsse negócio de ser teórico de mais é com você aldjane. Me baseio em pesquisas para falar o que falei. Não confunda ser prático com senso comum, que é o que você é. Me diga em que sentido reprovar resolverá a educação do país. A questão é que precisamos pensar a sala de aula num contexto mais amplo, pensar a preguiça num contexto maior do que o do indivíduo. Isto se chama "imaginação sociológica", ou não aprendeu isso na faculdade?
Inclusive soube que uma certa professorinha estava contra a greve dos professores na gestão da Cristina Brandão, por que era rabo-preso.
Há, e este negócio de criticar os sociólogos como "sendo muito teóricos" vem sempre dos que são "de baixo", dos sem talento como você, dos que não tem bese científica. Para você qualquer reflexão científica muito avançada é "teoria pura", sem "prática".
E tem mais inteligentona, fazer parte da educação não é apenas ser professor, sou aluno há mais de 18 anos, faço parte da educação. Acompanhei os estudos pedagógicos de minha mãe, li todos os módulos dela, conheço pedagogia mais do que você que é professora e te desafio a provar o contrário.
A questão é que reprovar em massa não é justo por que a preguiça nos estudos é estrutural, muito íntima numa sociedade como a nossa. Então iremos reprovar os alunos preguiçosos, que é a maioria?
Reprovar em massa é igual a tentar resolver o problema da delinguência construinto massas de delegacias para caber todo mundo. devemos explicar as causas da preguiça dos alunos, analisar através de pesquisa empírica por que "somos" tão preguiçosos na escola.
Tem mais, esta sua idéia de mudar a educação através de uma conscientização é exatamente a pespectiva idealista de Hegel que o prático Marx tanto criticou.
É interessente como eu conheço as bases da tua linha de pensamento melhor do que você.
Você é que precisa entrar na realidade de forma científica e honrar teu diploma. se a realidade fosse simplismente o que vemos não precisaremos da sociologia, era só perguntar os professores sobre todos os enigmas do universo educacional e pronto, mas a realidade não é simplismente o que vemos. Isto é básico em ciência social.
Pelo que você demonstra SER PRÁTIVO É NÃO PENSAR.
Até Durkheim reconhece que o senso comum é uma das bases que leva aos questionamentos e pesquisas cientificas na sociologia. Praticidade para mim é procurar dar solução aos problemas que existem (fato!). Também quero afirmar que a discussão aqui não deve ser levada para o lado pessoal. “Quando você diz: ” professorinha”, está desrespeitando a uma profissional ( que tenho certeza que sou! ); trabalho contratada sim, pois há necessidades materiais que a “imaginação sociológica”, por enquanto, não encheu minha barriga. Porém quem realmente me conhece sabe que até em silêncio sou pela causa da melhora educacional !
ResponderExcluirTenho certeza que conhecimentos pedagógicos não se medem em uma luta/desafio. Tenho certeza e clareza do que sei e do que sou. Não defendo a aprovação em massa, defendo o repensar do sistema educacional, das formas de avaliação da qualidade da mesma. Sei que um dos maiores fatores que influenciam no péssimo rendimento do alunado é o fator ( condições materiais ou melhor a falta dele).
O difícil é quere ter um debate civilizado sobre o tema sem cair na baixaria e ataques... Sobre a sociologia; eu a vejo como mais uma ciência que tem seus métodos seu objeto, suas conclusões, porém, ela não é a verdade absoluta do mundo.
ResponderExcluirDARIL (Imail de minha mãe):
ResponderExcluirO fato é que você precisa confiar mais em pesquisa. Ela pode errar, então faça outra melhor para por no lugar. No entanto, por mais imprecisa que seja a sociologia ela é melhor do que simplesmente constatar o “óbvio”. Quando você coloca a sua “experiência” de professora acima da Pedagogia você esquece que estes pedagogos também tem “experiência” de sala de aula, a maioria muitíssimo mais do que você.
O que acho interessante é que todo argumento que não é facilmente entendível é chamado de “teórico de mais”. Acredite, passo isso o tempo todo com minha mãe, e tenho anos de experiência com este tipo de crítica. O que aprendi foi que o “teórico de mais” é sempre aquele que não entendemos. Uma amiga minha começou a cursar psicologia este ano. Tá com vontade de largar por que é “teórico de mais”.
Resumindo o que disse sobre a reprovação: o que quis dizer é que não devemos pensar em termos de reprovação ou aprovação. Isto não é importante. Devemos antes de tudo pensar o objetivo da escola que, para mim, é dar ferramentas para a cidadania.
O ensino escolar não está preparando os alunos para a cidadania, mas sim para o mercado. Educa-se para passar e não para pensar. Estudei com pessoas que eram nota dez. Converse com elas hoje e verão o desperdício. Este é o grande problema da educação. O que me irrita é ver pessoas pensando a educação através de questões bestas. Pensar o papel da educação vem antes. Depois de defini-lo com certeza, aí sim pensamos na utilidade da reprovação e como ela ajuda a construir uma sociedade melhor
Encher barriga é importante, mas lutar em prol de um futuro melhor para que os próximos possam encher a barriga também é importante, o que não se faz participando de passeata contra uma greve dos professores que estava legalizada, lutando por direitos já adquiridos mais ainda não posto em prática pelo prefeito